Em português, não há um termo perfeito para o que, no mundo das viagens económicas, se designa por Hostels. Na sua origem, a comparação mais próxima que temos são as Pousadas de Juventude, mas longe vão os tempos em que os hostels apenas oferecem quartos com beliches destinados a grupos de jovens barulhentos em férias escolares.
Nesta categoria também cabem, hoje em dia, os backpackers (que são os que se mantêm mais próximos do conceito inicial), guest-houses, pousadas, pequenos hotéis familiares e, no fundo, tudo o que não encaixa no conceito de hotel tradicional.
É aqui que, muitas vezes, se encontram os verdadeiros achados. Aqueles bungalows de palha em cima da praia de uma ilha Indonésia, aquela guest-house barata com vista para o Taj Mahal ou aquela casa na árvore no meio da floresta tropical de El Salvador. São, tipicamente, acomodações mais baratas e menos luxuosas, para quem prefere gastar o dinheiro com outras coisas e envolver-se mais com a população local e outros viajantes. Mas há de tudo um pouco.
Muitas vezes não é fácil conseguir “apanhar” os melhores sítios. Muitos nem sequer estão listados em sites de reservas e, portanto, só os conhecemos quando chegamos aos locais e andamos à procura de sítio para dormir ou se um amigo ou outro viajante nos recomendar. Por outro lado, como não são hotéis “de marca”, o risco de fazer uma reserva e depois encontrar uma coisa que não é bem o que parece nas fotografias é um bocado maior. Daí que, sempre que possível, somos pela máxima “chegar e procurar”.
Mas, para quem ainda não está preparado para ir à aventura, sem nada marcado, o Hostelbookers e o Hostelworld são os sites que recomendamos para pesquisa e reservas deste tipo de alojamento.