O Sudeste Asiático e as suas vibrantes cidades
Confesso que não sou propriamente um “animal de cidade”. Quando viajo, prefiro normalmente passar mais tempo em destinos com outras características, como praias, montanha, pequenas vilas e aldeias, etc. Em todo o caso, para chegar a esses locais é muitas vezes necessário passar por grandes metrópoles e, uma vez que se está lá, o melhor é aproveitar para as conhecer e visitar. E, aqui que ninguém nos ouve, às vezes também me sabe bem!
Esta é uma lista de capitais de países do Sudeste Asiático onde acho que vale a pena investir alguns dias da viagem.
Bangkok, Tailândia
A capital da Tailândia entra facilmente num top de cidades a visitar, não apenas no Sudeste Asiático como em todo o mundo! De facto, uma cidade tão multifacetada que consegue agradar a quase todos os viajantes. Em termos de alojamento, recomendo ficar no centro, no bairro de Silom ou Sukhumvit/Asok mas, mais importante de tudo, perto de uma paragem do Metro ou Skytrain, que são as melhores formas de se descolar em Bangkok.
Quanto a actividades e locais a visitar, os diversos templos e palácios espalhados pela cidade são, obviamente, obrigatórios e forma mais interessante de os visitar é apanhando os barcos públicos que navegam pelo rio. Uma visita a um dos mercados flutuantes nos arredores do centro é também recomendável, para quem tiver um dia inteiro extra para gastar, a cidade antiga de Ayutthaya é simplesmente magnifica. À noite, os melhores petiscos estão no bairro de Chinatown e a vida nocturna (cuidado com os excessos!) um pouco distribuída entre Patpong, Sukhumvit e Nana Square.
Destinos, roteiros e onde ir na Tailândia
A Tailândia é o país dos sorrisos! É um destino formidável, seguro, num mundo com hábitos e regras diferentes do ocidental, onde a alegria as pessoas fazem toda a diferença.
Singapura
Singapura, que é ao mesmo tempo uma cidade e um país, já foi uma antiga colónia britânica e é hoje um modelo de referência internacional. Eventualmente, a cidade mais limpa e bem organizada do mundo é também conhecida, muitas vezes em termos provocatórios, pela cidade em que “tudo é proibido”: mascar pastilha elástica na rua, esquecer de descarregar o autoclismo numa casa de banho pública, dar de comer aos pombos, atravessar a rua fora da passadeira ou andar nu dentro de casa com as cortinas abertas são alguns exemplos das leis “estranhas” deste Estado. Mas, desengane-se quem acha que o clima é de tensão. Singapura é, provavelmente, a cidade mais moderna e cosmopolita do Sudeste Asiático, onde andar na rua é muito seguro e agradável e onde as autoridades são impecavelmente firmes mas bem-educadas.
Sendo um território e uma cidade relativamente pequena, tudo é mais ou menos perto e, a ajudar, está o excelente sistema de transportes públicos existente. A principal desvantagem é mesmo o preço dos alojamentos, que chegam a ser proibitivos nas melhores zonas para ficar, que são, na minha opinião, Little India, Chinatown, Bugis, CBD Central Business District. Gardens by the Bay, a estátua do Merlion (criatura mítica com cabeça de leão), a piscina suspensa do Marina Bay Sands, Clarke Quay, a roda gigante Singapore Flyer e o Raffles Hotel são algumas das principais atracções mas também é bom ir andando sem destino certo pelos bairros mais pequenos e tradicionais da cidade.
Hanoi, Vietam
Hanoi, capital do Vietnam, é uma cidade que, apesar da sua dimensão e quantidade absurda de tráfego de motas, nos consegue rapidamente transportar para cenários tradicionais e para memórias de tempos antigos. Definitivamente, a melhor zona para ficar e em Old Quarter, onde é possível encontrar bons alojamentos a preços muito competitivos. Logo ali ao lado fica um dos principais locais de encontro e confraternização, quer por turistas ou locais, que é o lago Hoan Kiem e o seu bonito templo e romântica ilhota com a torre.
Aliás, a coisa mais gira para fazer em Hanoi é simplesmente passear livremente e vagarosamente pelas ruelas deste bairro, entrando nos lugares que os atraírem, observando costumes locais e comprando tudo e mais alguma coisa que nos interessar! Outros locais interessante a visitar são a cidade imperial de Thang Long, o mausoléu de Ho Chi Minh e o Perfume Pagoda.
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Kuala Lumpur, Malásia
A capital da Malásia pode não ser um destino tão espectacular como Bangkok ou Singapura mas, estando de passagem por lá, vale definitivamente uma visita de um ou dois dias. Do ponto de vista turístico, acho que as melhores zonas para ficar são Bukit Bintang ou Pudu, onde se consegue encontrar imensas opções para todos os gostos e orçamentos!
Quando às principais atracções a visitar e coisas para fazer, a minha selecção seria a seguinte: visitar as Batu Caves logo pela manhã, subir à Menara KL Tower, ir ver e fotografar as Petronas Twin Towers ao início da noite, visitar o mercado de Chinatown e o Petaling Street Flea Market, experimentar todo o tipo de petiscos e comida de rua na Jalam Alor e terminar a noite a beber uma cerveja numa das esplanadas dos bares de Changkat Bukit Bintang. Kuala Lumpur é um dos maiores hubs aéreos da Ásia e sede da companhia lowcost Air Asia. Desde lá, consegue-se voar para dezenas de destinos a óptimos preços!
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Yangon, Myanmar
Tecnicamente, Yangon não é a actual capital de Myanmar, depois da junta militar, que governou o país durante as últimas décadas, ter não só mudado o nome do país (de Birmânia para Myanmar) e de algumas cidades (de Rangoon para Yangon, por exemplo) mas também construído de raiz a cidade-fantasma de Naipidau para ser declarada a nova capital. Em todo o caso, em termos turísticos, históricos e de resistência política, Yangon mantém o seu título de capital “não oficial” do país.
Myanmar esteva fechado ao turismo durante várias décadas, fazendo com que seja, provavelmente, o mais genuíno e puro para se viajar em todo o Sudeste Asiático. Yangon, apesar de aparentemente caótica em algumas zona e momentos, é um excelente ponto de partida para se começar a absorção. Á falta de transportes públicos eficientes, a melhor forma de deslocação é mesmo de táxi, cujo preço é sempre necessário negociar no início de cada trajecto. Algumas das atracções e actividade mais interessante são a Shwedagon Pagoda, a Sule Pagoda e o parque relvado que existe à sua frente, passear no lindíssimo Kandawgyi Lake, observar a vida a passar fazendo a volta no Circular Train, namorar nas margens do Inya Lake e jantar num dos restaurantes de rua da 19th Street em Chinatown.