Uma ONG para ti, outra para mim
Há muitos mais sorrisos, gargalhadas e bem-estar. Há pouco inglês para comunicar mas muitos abraços, beijos, palmadas no rabo. Ninguém deveria trabalhar numa ONG que não oferece palmadas no rabo.
Há muitos mais sorrisos, gargalhadas e bem-estar. Há pouco inglês para comunicar mas muitos abraços, beijos, palmadas no rabo. Ninguém deveria trabalhar numa ONG que não oferece palmadas no rabo.
A mãe de uma voluntária italiana, depois de vários emails desta, afirmou ter percebido que os dias na Tailândia eram iguais uns aos outros, que os voluntários e os miúdos tinham uma rotina estabelecida por assim dizer.
Uma das coisas mais importantes para um tailandês, ou se quiserem, um dos pontos essenciais da cultura tailandesa é não perder a cabeça, não se chatear.
A meu ver o problema principal do voluntariado é a falta de organização de um grupo de pessoas que se uniu por uma causa ou situação ou então a falta de recursos para ser organizado.
Quase todos os alunos são birmaneses assim como a maioria dos funcionários da escola, algumas mães trabalham na cozinha, há alguns professores da Birmânia.
Nas traseiras da casa há uma pousada muito gira e, o mais importante, um lago imenso com vista para a maior ponte de madeira da Tailândia, a mesma do filme River Kwai.
Encostei-me à mochila e preparei-me para dormir durante sete horas. Eram seis da manhã. Duas horas depois mandam-me sair do autocarro, tinha chegado a Sanghklaburi. Mau…
Quando finalmente consegui chegar até à porta do quarto estava exausta, ria por tudo e por nada e estava muito orgulhosa dos meus feitos. Contudo o rapaz da porta ao lado afastou-se de mansinho. Enfim, não se pode ganhar todas as batalhas.
Quando era miúda queria ser como o Macgyver, queria viajar pelo mundo e ter ideias brilhantes só a partir de um isqueiro. Queria viajar com uma mochila, uma lanterna, um livro e um par de binóculos.