A cidade de Sanghklaburi

O meu primeiro dia na cidade foi a meio gás. Tive de contar várias vezes a minha aventura com os autocarros. Ainda não sei bem os nomes das pessoas. Na casa há uma mexicana, uma americana, uma tailandesa e uma inglesa. Daqui a dias chegam mais dois americanos mas só uma deve ficar connosco.

Nas traseiras da casa há uma pousada muito gira e – o mais importante – um lago imenso com vista para a maior ponte de madeira da Tailândia, a mesma do filme River Kwai, e a torre do templo dourado da vila Mon. Há também várias casas flutuantes, barcos tradicionais que eu ainda tenho de perceber como funcionam e muito verde. Após viver na Letónia e na Bélgica a mera possibilidade de ir nadar em Fevereiro é surreal. Fui com outra voluntária levar duas alunas a nadar, uma tem paralisia cerebral e precisa do exercício a ver se evita uma operação. A outra é basicamente um tubarão, passei a maior parte do tempo a nadar para longe ou debaixo de água a defender as minhas pernas. Curiosamente a rapariga com paralisia cerebral tem um inglês conversional fantástico enquanto que a outra rapariga percebe mas tem mais dificuldade em falar.

Os tailandeses não usam fato de banho, muito menos fazem nudismo. As pessoas costumam ir nadar com roupa, por exemplo calções e uma t-shirt. Eu fui de fato-de-banho e calções e mal saio ponho uma t-shirt.

Decidi ir até ao mercado sozinha e não calculei bem a distância, o que implicou andar uma hora durante a hora mais quente do dia. É assim que se aprende, dizem. Apesar de só estar na Tailândia há uns dias noto que a cada dia que passa está mais quente e mais húmido. Os dois meses mais quentes são Março e Abril e toda a gente nota a sua chegada.

A cidade é fácil de perceber, há poucas ruas e quase todo o essencial está na rua principal. O mercado é mais confuso, tenho de andar às voltas para encontrar o que quero. Ontem descobri que há uma loja a quinze metros que vende repelente de mosquitos, leite e bolachas. Claro que só descobri a loja depois de ter sido mordida por vários mosquitos.

A escola fica a cerca de duzentos metros, a padaria/snack-bar do projecto fica a duzentos e cinquenta. O mercado fica a um ou dois km. Quem não for parvo o suficiente para ir a pé ao sol, apanha um taxi-scooter ou como eles dizem “motorbike taxi”. Começo a entrar no ritmo local e já não me faz confusão andar sem capacete. Ontem senti-me muito integrada quando de saia chamei o motobike taxi e sentei-me de lado como uma rapariga local faria. Até já sei que tenho de entrar pelo lado esquerdo para não queimar a perna.

Esta semana a Tailândia celebra a semana em que Buda estava a morrer mas ainda não tinha escolhido um sucessor, o templo ao lado da casa teve três dias de festa e mercado. Basicamente o espaço à volta do mercado transformou-se numa gigantesca feira da ladra com dois palcos para danças tradicionais. Pessoalmente, preferia ter dormido mais umas horas mas os locais não pararam até às quatro, cinco da manhã. Essa é uma das características dos tailandeses de que mais gosto, sempre que fazem qualquer coisa, seja o que for, fazem-no de forma a divertirem-se ao máximo. Um carpe diem que não fica só na teoria. Ora que chatice, lá vou eu ter de me divertir.

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2 comentários em “A cidade de Sanghklaburi”

  1. Ola Barbara.

    Em novembro vou 40 dias para Tailandia, paises vizinhos e macau… falas em ser comida por mosquitos!… e eu penso na malária e no dengue!
    Aconselhas-me alguma medicação?

    Responder

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